O mundo está a caminho de alcançar o objetivo de tratamento “15 em 15”
com 15 milhões de pessoas em tratamento para o HIV em 2015, e irá
provavelmente ultrapassá-lo, de acordo com dados apresentados na
quarta-feira (23) na 20ª Conferência Internacional de Aids. Estima-se
que o número de pessoas tomando medicação antirretroviral em 2016 será
de 16.8 milhões.
A apresentação da Clinton Health Access Initiative contou também uma
análise dos custos da expansão do tratamento e da prevenção de acordo
com as linhas orientadoras para o tratamento da Organização Mundial da
Sáude (OMS) de 2013. Elas recomendam o tratamento para todos os adultos
com contagens CD4 (células de defesa) inferiores a 500 células/mm3 e o
tratamento para todas as mulheres grávidas.
O estudo concluiu que na Zâmbia, na Ruanda e na Suazilândia os custos do
tratamento, cuidados, testagem, circuncisão masculina e preservativos
com acesso universal no ano de 2020, se forem seguidas as orientações da
OMS de 2013, corresponderiam a menos de 60% dos recursos projetados.
Os custos excederam o projetado no Malawi, correspondendo a 50% ou mais
do orçamento disponível para a saúde. O Malawi necessitaria de um maior
apoio em termos financeiros para atingir o acesso universal em 2020.
O custo suplementar do acesso universal de acordo com as orientações de
2013 da OMS, quando comparado com as orientações de 2010, variava de 5%
(Suazilândia) a 21% (Malawi). Isto tem em conta as alterações esperadas
ao modelo de cuidados ao se tratar um maior número de pessoas com
necessidades menos complexas, incluindo a delegação de tarefas a outros
técnicos e as múltiplas prescrições mensais em alguns contextos. |
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