O Ministério
das Relações Exteriores da China criticou os comentários de um líder
tibetano no exílio sobre o diálogo com o governo central e pediu que
Dalai Lama pare com as atividades secessionistas.
Lobsang Sangay, o "primeiro-ministro" do "governo tibetano no
exílio" disse que "o governo tibetano no exílio" retomará o diálogo com o
governo chinês em breve e declarou que conversas em nível inferior vêm
sendo mantidas desde o começo. Lobsang Sangay também disse que "o
governo tibetano no exílio" promoverá novamente a chamada "via
intermédia" de Dalai Lama para alcançar "auto-administração do Tibet".
"Lobsang Sangay é um secessionista e líder do 'governo tibetano no exílio', que nunca fez nada de bom para as áreas habitadas por tibetanos", disse o porta-voz da chancelaria chinesa Hong Lei, na coletiva de imprensa regular. De acordo com Hong, o "governo tibetano no exílio" funciona contrariamente às leis chinesas. É uma organização secessionista com uma tentativa de procurar a "independência tibetana" e não foi reconhecida oficialmente por qualquer governo desde sua existência, indicou Hong. O porta-voz avaliou os comentários de Lobsang Sangay como "ridículos". Hong disse que a essência da chamada "via intermédia" de Dalai Lama é "independência tibetana disfarçada". Ele reiterou que o governo central esclareceu que nem "independência tibetana" nem "semi-independência" é permitida. Hong disse que a política do governo central sobre do Dalai Lama é consistente e explícita. A porta para diálogo está sempre aberta. Mas Hong disse que o diálogo, apenas com o representante privado de Dalai Lama, nunca será sobre a chamada "questão do Tibet", mas sobre o futuro pessoal do Dalai Lama. Ele pediu que Dalai Lama abandone sua posição secessionista, pare com as atividades secessionistas e cumpra o que ele disse com ações concretas para ganhar confiança do governo central e do povo. |
terça-feira, 8 de julho de 2014
Chancelaria chinesa pede que Dalai Lama pare com atividades secessionistas
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