quarta-feira, 19 de março de 2014

ONGs pedem que GP do Bahrein de F1 seja cancelado


 


Eles pedem o cancelamento, pois o governo local «usa o desporte como pretexto para aumentar a repressão sistemática que pratica contra manifestantes, jornalistas e defensores dos direitos humanos».
O pedido foi enviado no dia 14 de Janeiro e foi endereçado ao presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Jean Todt. Eles ainda não receberam nenhuma resposta oficial da entidade. 

Segundo o presidente da Bahrain Center, Nabeel Rajab, «actualmente no Bahrein existem três mil prisioneiros políticos e a FIA tem uma responsabilidade ética de salvaguardar a imagem da F1». A nota reforça também que a entidade já cancelou uma etapa da competição no país em 2011 e que em 2012, ao realizar a corrida, um manifestante foi morto pela polícia. 

Eles ainda acusam o governo de fazer ameaças à liberdade de imprensa ou ainda expulsa jornalistas, destacando os jornalistas britânicos que foram expulsos em 2012 e 2013.
A monarquia sunita que governa o Bahrein representa a minoria do país, composto por mais pessoas chiitas. Além da Bahrein Center, assinaram a nota mais seis ONGs que lutam pelos direitos humanos e pela democracia no país.

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