sábado, 14 de setembro de 2013

Condições dos cristãos no Médio Oriente em debate na Jordânia

 

Objetivo é estudar problemas e sugerir soluções para acabar com situação «de emergência» em países como o Egito, Síria, Iraque e Palestina

  Os líderes das Igrejas e comunidades cristãs do Médio Oriente estão reunidos na capital da Jordânia, Amã, para debaterem as condições e os desafios atualmente colocados aos fiéis espalhados pelo território. No texto de apresentação deste encontro, que começou terça-feira, lê-se que o Médio Oriente “é o berço do Cristianismo” e que os “desdobramentos recentes colocaram as comunidades cristãs da região diante de graves desafios”.
A reunião foi convocada pelo príncipe Ghazi bin Mohammad, conselheiro do rei para assuntos culturais e pretende debater as perspetivas da presença cristã no Médio Oriente diante das dificuldades provocadas pelas guerras, atentados e sequestros, que levam inclusivamente muitos jovens a emigrar, sobretudo rumo ao Ocidente.
Desta forma, querem estudar estes problemas e sugerir soluções para que possam “sair desta fase de emergência” que atinge locais como o Egito, a Síria, o Iraque, a Jordânia e a Palestina.
A monarquia a que pertence o príncipe Ghazi bin Mohammad é “descendente da família do Profeta Muhammad, que reivindica a própria função de dinastia protetora dos Locais Santos do Islão”, informa a Agência Fides.
No encontro, segundo apurou aquele serviço informativo do Vaticano, estão mais de “70 pessoas, entre patriarcas, bispos, delegados patriarcais, sacerdotes, religiosos e leigos representando todas as Igrejas e comunidades eclesiais” do Médio Oriente.
Entre outros, destaque para a participação do presidente do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso, cardeal Jean-Louis Tauran, e do cardeal americano Theodore Edgar McCarrick.
Realce também a presença do patriarca greco-ortodoxo de Damasco Yohanna X al-Yazigi e de três patriarcas de Jerusalém: o latino Fouad Twal, o greco-ortodoxo Teophilos III e o armênio ortodoxo Nourhanne Maniougan.
Nesta reunião, o rei da Jordânia, Abdallah II, já teve oportunidade de assinalar o encontro que teve com o Papa Francisco no Vaticano, a 29 de agosto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário