quarta-feira, 17 de julho de 2013

Tailândia pode reduzir número de soldados no sul

"Nós não vamos retirar as tropas da área, mas podemos reduzir o número e concentrarmo-nos no desenvolvimento, em vez de combater", disse aos jornalistas Pracha Promnog, que supervisiona a segurança nacional.
As declarações de Pracha Promnog surgem depois de o Governo tailandês e o grupo rebelde Barisan Revolusi Nasional (BRN, Frente nacional revolucionária) terem acordado suspender a violência durante o Ramadão.
Até agora, na primeira semana do mês sagrado "houve muito pouca violência e nenhuma perda de vidas, apenas ferimentos", acrescentou.
"Podemos dizer que o BRN está a ser sincero até certo ponto em relação ao seu comportamento", disse.
O conflito que dura há quase uma década no sul da Tailândia causou mais de 5.700 vítimas mortais.
A Tailândia tem cerca de 60.000 soldados estacionados no sul do país.
Apesar de quatro rondas de negociação para a paz desde março, o contínuo derramamento de sangue antes do Ramadão levantou dúvidas quanto ao nível de controlo dos líderes rebeldes sobre os militantes radicais.
Num dos ataques mais mortíferos, oito soldados morreram na sequência da explosão de uma bomba colocada na estrada no mês passado.
Mas agora a situação "está a seguir numa direção positiva", disse o chefe do Conselho Nacional de Segurança, e negociador de paz Paradorn Pattanatabut.
De acordo com a Malásia, que está a acolher as negociações de paz, as forças de segurança tailandesas comprometeram-se a evitar a ação agressiva por um período de 40 dias, entre10 de julho e 18 de agosto, enquanto o BRN concordou conter os ataques violentos.
Segundo o plano, as autoridades tailandesas removeram uma série de obstáculos nas estradas e o exército retirou efetivos de algumas aldeias numa tentativa de aliviar a tensão.

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