sábado, 13 de julho de 2013

Filho do presidentede Uganda nega sistema de governação monárquico


 
 
O filho do presidente do Uganda Yoweri Museveni negou, esta segunda-feira, que o seu pai esteja a preparar a sucessão na presidência para o filho, recusando o projeto de monarquia política revelado por um general.

«O Uganda não é uma monarquia, onde a liderança se passa de pai para filho», afirmou o brigadeiro Muhoozi Kainerugaba, num comunicado lido pelo porta-voz das forças especiais, Edison Kwesiga.

O filho de Museveni adianta que o projeto não passa de «imaginação». Ainda assim, Kainerugaba não descarta a possibilidade de se candidatar ao cargo de presidente, nas eleições de 2016.

Em maio passado, a polícia fez buscas a dois jornais ugandeses, o Daily Monitor e o Red Pepper, que publicaram uma carta do general David Sejusa, na qual avisava que quem se opusessem ao «projeto Muhoozi» se arriscava a ser morto.

Sejusa fugiu para o Reino Unido aquando da divulgação da carta e na semana passada disse à BBC que o Uganda estava a tornar-se numa «monarquia política».

Muhoozi Kainerugaba tem ascendido rapidamente dentro do exército ugandês, tendo sido apontado chefe das forças especiais em 2008 e líder da segurança de elite do presidente em 2010.

Museveni está no poder desde 1989 e ainda não comunicou se pretende ou não candidatar-se às presidenciais de 2016.

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