sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Animadora de rádio passa pela rainha e prega partida a hospital de Kate



Uma dupla de animadores de uma rádio FM da Austrália fez pregou esta madrugada uma partida no hospital onde Kate Middleton está internada, em Londres, fazendo-se passar pela rainha Isabel II e pelo príncipe Charles.

 O hospital King Edward VII confirmou ter sido alvo da partida e disse que uma das suas enfermeiras chegou a revelar pormenores do estado de saúde da duquesa de Cambridge, que se recupera de hiperémese gravídica, uma complicação de gravidez que causa náuseas e vómitos e pode levar à desidratação.
Embora o hospital já tenha tratado a rainha-mãe, a própria rainha Isabel II e outros membros da realeza, estando acostumado aos procedimentos que envolvem receber membros da monarquia, a recepcionista que atendeu a ligação e a enfermeira foram engadanadas pelos radialistas, que deram um tom cómico à conversa.
A chefia do hospital disse tratar-se de uma «partidinha tonta» e afirmou que os protocolos de atendimento ao telefone e confidencialidade estão a ser revistos.
Porta-vozes do príncipe William e de Kate Middleton disseram que não vão pronunciar-se a respeito do caso. O bebé do casal deve ser o terceiro na linha de sucessão ao trono da Grã-Bretanha.
Kate apareceu em público pela última vez na sexta-feira passada, quando visitou a escola St. Andrew, em Berkshire, onde estudou na infância.
Na segunda-feira, a gravidez foi anunciada, e Kate foi internada com intensos enjoos matinais, por sofrer de hiperémese gravídica, problema caracterizado por forte desconforto, náuseas e vómitos e que afecta uma em cada 200 gestantes.
Um porta-voz disse que o casal soube da gravidez «recentemente». Acredita-se que o facto de Kate ter sido internada apressou o anúncio oficial da gravidez.
Em entrevista à BBC, o médico Tim Draycott, porta-voz do Conselho Real de Obstetras e Ginecologistas da Grã-Bretanha, disse que os medicamentos podem reduzir o desconforto associado à hiperémese gravídica.
«Com o tratamento - fluidos intravenosos e medicação para controlar os vómitos e as náuseas -, a condição é razoavelmente benigna embora horrível de enfrentar. O risco maior é não tratar», afirmou Draycott.
Acrescentou que o problema está ligado à variação nos níveis hormonais da gravidez, e que a condição tende a melhorar em cerca de 13 semanas, quando os níveis caem.
«Não temos certeza sobre os motivos que fazem algumas mulheres terem este problema e outras não, mas é relativamente mais comum em mães que esperam gémeos», disse.
Acredita-se que o problema seja genético, o que significa que Kate deve apresentar os mesmos sintomas em futuras gestações.
É bastante improvável que a complicação cause riscos ao bebé. No entanto, como provoca perda de peso, pode ser que o bebé nasça abaixo do peso ideal.

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