segunda-feira, 2 de julho de 2012

Kuwaitianos marcham para exigir democracia e monarquia constitucional

  Milhares de kuwaitianos exigiram hoje reformas democráticas como a instauração da monarquia constitucional e um sistema plenamente parlamentar, ao protestarem contra a decisão judicial que ordenou a dissolução do parlamento eleito em fevereiro passado.

  Opositores islâmicos mantiveram nesta quarta-feira a pressão política ao emir, xeique Sabah Al-Ahmad Al-Jaber Al-Sabah Al-Sabah, desafiando temperaturas superiores aos 40 graus centígrados, para repetirem a massiva manifestação de ontem, vigiada por um forte contingente policial. Aqueles que se reuniram do lado de fora da sede do parlamento, nessa capital, rechaçaram o veredicto da Corte Suprema Constitucional que declarou ilegal o congresso eleito em fevereiro e ordenou o restabelecimento da assembleia anterior dissolvida em dezembro de 2011.

A decisão sem precedentes foi anunciada há uma semana e considerou inconstitucional o método de eleição da câmera de 50 cadeiras, a maioria das quais foi conquistada pela oposição islâmica.

"Esse é apenas o começo do caminho para a monarquia constitucional", declarou o destacado opositor Mussallam A o-Barrak, membro do parlamento agora questionado em um canal televisivo local e projetou mobilizações multitudinárias nos próximos dias.

Segundo Al-Barrak, sob o sistema parlamentar único deste rico emirato petroleiro, o Executivo está controlado por membros da família al-Sabah e ministros designados, o que faz com que sua formação não acompanhe os resultados eleitorais.

A controversa sentença do tribunal constitucional causou a renúncia do premiê, o xeique Jaber Mubarak Al-Hamad Al-Sabah, e de todo seu gabinete, na segunda-feira, apenas quatro meses após tomar posse após outra das frequentes crises políticas aqui.

O emir aceitou a demissão de Jaber Mubarak, o que foi justificado como uma forma de facilitar o caminho para que se adote a ação legal necessária, a fim de se cumprir a sentença judicial.

Al-Barrak pediu às autoridades um novo decreto para dissolver o parlamento de 2009, que tinha sido reinstalado mediante uma decisão da mesma corte.

Da mesma forma, o também islamista Faisal Al-Muslim defendeu que a próxima eleição seja realizada sob a mesma plataforma que defende "amplas reformas legislativas e constitucionais", para que haja um governo eleito pela maioria.

As crises políticas no Kuwait causaram a demissão do governo em nove ocasiões e a dissolução do parlamento em outras cinco desde 2006.
  Milhares de kuwaitianos exigiram hoje reformas democráticas como a instauração da monarquia constitucional e um sistema plenamente parlamentar, ao protestarem contra a decisão judicial que ordenou a dissolução do parlamento eleito em fevereiro passado.

  Opositores islâmicos mantiveram nesta quarta-feira a pressão política ao emir, xeique Sabah Al-Ahmad Al-Jaber Al-Sabah Al-Sabah, desafiando temperaturas superiores aos 40 graus centígrados, para repetirem a massiva manifestação de ontem, vigiada por um forte contingente policial. Aqueles que se reuniram do lado de fora da sede do parlamento, nessa capital, rechaçaram o veredicto da Corte Suprema Constitucional que declarou ilegal o congresso eleito em fevereiro e ordenou o restabelecimento da assembleia anterior dissolvida em dezembro de 2011.

A decisão sem precedentes foi anunciada há uma semana e considerou inconstitucional o método de eleição da câmera de 50 cadeiras, a maioria das quais foi conquistada pela oposição islâmica.

"Esse é apenas o começo do caminho para a monarquia constitucional", declarou o destacado opositor Mussallam A o-Barrak, membro do parlamento agora questionado em um canal televisivo local e projetou mobilizações multitudinárias nos próximos dias.

Segundo Al-Barrak, sob o sistema parlamentar único deste rico emirato petroleiro, o Executivo está controlado por membros da família al-Sabah e ministros designados, o que faz com que sua formação não acompanhe os resultados eleitorais.

A controversa sentença do tribunal constitucional causou a renúncia do premiê, o xeique Jaber Mubarak Al-Hamad Al-Sabah, e de todo seu gabinete, na segunda-feira, apenas quatro meses após tomar posse após outra das frequentes crises políticas aqui.

O emir aceitou a demissão de Jaber Mubarak, o que foi justificado como uma forma de facilitar o caminho para que se adote a ação legal necessária, a fim de se cumprir a sentença judicial.

Al-Barrak pediu às autoridades um novo decreto para dissolver o parlamento de 2009, que tinha sido reinstalado mediante uma decisão da mesma corte.

Da mesma forma, o também islamista Faisal Al-Muslim defendeu que a próxima eleição seja realizada sob a mesma plataforma que defende "amplas reformas legislativas e constitucionais", para que haja um governo eleito pela maioria.

As crises políticas no Kuwait causaram a demissão do governo em nove ocasiões e a dissolução do parlamento em outras cinco desde 2006.

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