terça-feira, 17 de maio de 2011

DOCUMENTÁRIO SOBRE LADY DY

Um documentário produzido pelo multimilionário egípcio Mohamed Al Fayed, intitulado “Unlawful Killing” (Execução Ilegal), exibido, sexta-feira, no Festival de Cannes, ex-concurso, relembrou a morte da princesa Diana.
O filme, do realizador Keith Allen, que foi destaque da programação no terceiro dia do Festival, revela o julgamento em Londres ligado ao acidente, em que morreu Diana e Dodi Al Fayed, filho do magnata egípcio, referindo a monarquia do Reino Unido como conspirador da morte da princesa.
O filme também acusa a imprensa britânica, especialmente a BBC, de negligência profissional na cobertura do processo judicial.
“Não se trata de uma conspiração antes do acidente, mas de uma provável omissão depois do acidente”, disse o realizador Allen, numa conferência de imprensa.
“Não espero que apreciem o filme”, acrescentou. No mesmo dia, o realizador Nanni Moretti participou na mostra não competitiva, com a comédia eclesiástica “Habemus Papam”.
O italiano, que já ganhou a Palma de Ouro, com “Presença do Mal”, voltou a Cannes com este filme estreado, em Itália, sob fortes crítica, pois procura fazer o retrato de um Papa recém-eleito, que se mostra desesperado.
“Sei que as pessoas esperavam algo como os escândalos de pedofilia, o dinheiro da Igreja, mas o filme não é sobre isso”, advertiu Moretti, acerca do que o público esperava ver no seu filme.




Mais profundo do que “Habemus Papam”,“Polisse”, o terceiro filme exibido na sexta-feira, da francesa Maïwenn Le Besco, retrata quase documentalmente a unidade de protecção de menores da Polícia francesa.
“Atraía-me a paixão de muitos polícias pelo seu trabalho e, neste caso, misturado com histórias sobre a infância e a paternidade, que não merecem tanta atenção”, disse.